Cultura e dominação: relações culturais entre o Brasil e os Estados Unidos durante a guerra fria
Autores
Antônio Pedro Tota
Palavras-chave:
Americanismo, Liberalismo, Cultura de massa, Nacionalismo, Anticomunismo, Guerra Fria
Resumo
O período que se segue ao término da Segunda Guerra Mundial foi marcado, especialmente no Ocidente, por uma política cultural anticomunista encabeçada pelos Estados Unidos da América (EUA). O Brasil, embora não fosse o parceiro preferencial dos EUA, seria ainda foco de preocupação permanente da política externa americana. Programas de rádio, entre outros, proclamavam, sutilmente, as vantagens do liberalismo e do capitalismo sobre o modelo soviético de sociedade. De forma mais velada essa propaganda procurava também criticar as políticas estatizantes e nacionalistas dos governos da América Latina.