O jornal como instância de enunciação complexa: o superenunciador

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1981-5794-e11701

Palavras-chave:

Maingueneau, Jornal, Ethos, Instância de enunciação complexa, Superenunciador,

Resumo

Esse artigo busca compreender o jornal como uma instância de enunciação complexa (MAINGUENEAU, 2008), a partir da análise dos diversos agentes enunciativos que participam da construção dos enunciados presentes em suas páginas e da construção do gênero jornalístico informativo. Esses agentes apagam as suas marcas enunciativas particulares para poder fazer emergir um enunciador que, apesar da constituição coletiva, se apresenta como singular (o jornal), construindo assim o seu próprio ethos, vindo a ser um superenunciador. Propõe, ainda, a existência de marcas enunciativas que remetem a esse superenunciador, denominadas aqui de marcas superenunciativas. Para tanto, analisou-se essa manifestação no jornal Folha de S.Paulo, como também o seu manual de redação e estilo.

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Biografia do Autor

Rodolfo Vianna, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). São Paulo – SP - Brasil.

Bacharel em Comunicação Social pela USP, mestre e doutor em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP

Publicado

27/10/2020

Como Citar

VIANNA, R. O jornal como instância de enunciação complexa: o superenunciador. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 64, 2020. DOI: 10.1590/1981-5794-e11701. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/11701. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais