<i>MAIS ESTRANHO QUE A FICÇÃO</i>: O AUTOR E O HERÓI NA ESTÉTICA DO DISCURSO CINEMATOGRÁFICO
DOI:
https://doi.org/10.21709/casa.v10i2.5585Palavras-chave:
Mais estranho que a ficção, Discurso Cinematográfico, Autor, Herói, Diálogo, M. M. Bakhtin.Resumo
Propomos neste artigo realizar um estudo analítico e discursivo da relação autor e herói no longa-metragem Mais estranho que a ficção (2005). Partimos do debate sobre algumas proposições teóricas formalizadas por Bakhtin/Volochínov (2009), tais como a língua pensada em sua natureza social, a enunciação na relação de comunicação entre (inter)locutores e a construção da relação signo-ideologia na linguagem (aqui, a cinematográfica) para anteciparmos alguns questionamentos que implicam a relação autor e herói, fundamentada por Bakhtin (1992). Em seguida, transcrevemos alguns enunciados fílmicos eleitos para a análise, observando como a relação entre a autora, Karen Eiffel, e o herói, Harold Crick, se instaura por meio do intercâmbio dialógico em uma relação dinâmica na enunciação verbovisual de Mais estranho que a ficção, arquitetando o todo da obra cinematográfica.
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