TENSIVIDADE NA PAIXÃO E NOS ESPAÇOS DE <i>MELANCOLIA</i>, DE LARS VON TRIER

Autores

  • Natália Cipolaro Guirado USP – Universidade de São Paulo
  • Thiago Moreira Correa USP – Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v10i2.5589

Palavras-chave:

Melancolia, Cinema, Semiótica, Paixão, Sincretismo.

Resumo

O filme Melancolia, dirigido por Lars Von Trier, é o objeto de estudo da presente análise, cujas bases se encontram na semiótica greimasiana. Melancolia é um filme constituído de três partes: uma introdução, o capítulo 1 denominado Justine e o capítulo 2 denominado Claire. O texto se concentra principalmente nos dois capítulos, mas sem desconsiderar a introdução. Iniciamos a análise pela consideração do espaço e do plano de expressão no longa-metragem, sob a ótica dos conceitos de A. J. Greimas (1981) sobre o espaço e dos conceitos de triagem e mistura de Fontanille e Zilberberg (2001) aliados ao pensamento estrutural de Wöllflin (2006). Após essa abordagem, a análise considera a paixão que dá título ao filme. Segue-se uma reflexão sobre o conceito melancolia, sem deixar de mencionar Luto e melancolia (FREUD, 1994) e inquirindo sobre como o discurso do objeto considerado compõe a paixão que nomeia o longa-metragem, buscando ferramentas analíticas na semiótica tensiva de C. Zilberberg (2006). Dessa forma, buscamos iniciar um trabalho acerca da semiótica sincrética do cinema pela abordagem do filme Melancolia, cujo conteúdo e expressão produzem uma rica fonte para a investigação sobre o sentido.

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Publicado

18/12/2012

Edição

Seção

Artigos