AS TRÊS IDENTIDADES DO DISCURSO AUTOBIOGRÁFICO: REFLEXÕES SOBRE A OBRA DE PEDRO NAVA

Autores

  • Mariana Luz Pessoa de Barros USP – Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v10i2.5601

Palavras-chave:

Semiótica Discursiva, Identidade, Autobiografia, Pedro Nava, Galo-das-trevas.

Resumo

Os diários, as cartas, os memoriais acadêmicos, os romances autobiográficos são gêneros que realizam o discurso autobiográfico, cuja marca central é, além da temática da “minha vida” – o “eu” é o centro do discurso –, a produção do efeito de identidade entre o enunciador e o narrador; o narrador e o protagonista; o protagonista e o enunciador. Ao examinar os livros que compõem as Memórias de Pedro Nava, notamos que, a partir da segunda metade de Galo-das-trevas (quinto volume), esse triplo efeito de identidade não se realiza por completo. Por meio de uma análise centrada na sintaxe e na semântica discursiva, procuramos desvendar os mecanismos labirínticos que rompem essa coerção dos gêneros autobiográficos e seus efeitos de sentido.

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Publicado

18/12/2012

Edição

Seção

Artigos