UMA ANÁLISE SEMIÓTICA DA OBRA VERBO-PICTÓRICA <i>SONGS OF INNOCENCE AND OF EXPERIENCE</i>, DE WILLIAM BLAKE
DOI:
https://doi.org/10.21709/casa.v11i1.6099Palavras-chave:
Songs of innocence and of Experience, William Blake, Charles Sanders Peirce, semiótica.Resumo
William Blake foi um poeta, gravador, ilustrador e pintor do século XVIII. Desenvolveu uma técnica de impressão original chamada de Illuminated Printing (impressão iluminada), através da qual gravava poemas e desenhos em uma mesma matriz de cobre. Fez uso desse método para imprimir suas principais obras, que tinham como inconfundível característica a união de verbo e imagem. Para que pudéssemos fazer uma análise mais aprofundada de como se deu, efetivamente, o entrelaçamento entre verbal e não-verbal em Songs of innocence and of Experience (a obra que escolhemos estudar), ou ainda, para que pudéssemos observar em que medida as palavras assumiram atributos imagéticos ou vice-versa, recorremos à teoria semiótica de Charles Sanders Peirce. A investigação semiótica abrange todas as áreas do conhecimento envolvidas com as linguagens ou sistemas de significação, portanto tem por objeto de investigação todos os códigos possíveis, estabelecendo ligações entre meios semióticos diferentes. Para nossa análise, levamos em consideração, predominantemente, a relação do signo com seu objeto, pois descobrimos uma tendência à iconicidade, à indicialidade e à simbolicidade na obra em questão.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores dos trabalhos aprovados concordam em ceder aos CASA os direitos não exclusivos de publicação, permanecendo livres para disponibilizar seus textos em outros meios desde que mencionada a publicação da primeira versão na revista. Autorizam, ainda, a revista a ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores, repositórios e similares. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor, ouvida a Comissão Editorial. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores.