Desafiando o ocidente: Tagore e a canção "Meu ser interior"

Autores

  • Marcus Straubel Wolff PUC-SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v1i2.628

Palavras-chave:

canção, relação intersemiótica, teoria geral dos signos, ferramentas da semiótica musical, song, intersemiotic relation, theory of signs, musical semiotic tools.

Resumo

O estudo da canção “Amar praner manus” (“Meu ser interior”), composta pelo poeta e músico indiano Rabindranath Tagore (1861-1941), analise a relação intersemiótica entre os signos verbal e musical que compõem a canção. Para isso, utiliza-se a teoria geral dos signos (elaborada por Charles Peirce) e as ferramentas da semiótica musical (desenvolvidas por W. Dougherty, José Luiz Martinez, T. Turino e outros). Partindo-se de uma análise de cada signo separadamente, alcança-se o campo da referência – da relação entre o poema e a música – procurando-se considerar o problema da significação musical e da capacidade do signo musical de representar objetos não-acústicos. Ao final, procura-se compreender como essa canção está inserida numa rede mais ampla de signos culturais. Neste sentido, a pesquisa do contexto cultural da época de Tagore, marcada pela redefinição das identidades e pela valorização da cultura nativa, esclarece a relação entre a canção e seu tempo. Palavras-chave: Canção. Relação Intersemiótica. Teoria Geral dos Signos. Ferramentas da Semiótica Musical.

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Publicado

10/03/2008

Edição

Seção

Artigos