OS “DETETIVES” DOS ROMANCES POLICIAIS MÍSTICO-RELIGIOSOS

Autores

  • Fernanda Massi UNESP / FCLAr

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v12i2.7206

Palavras-chave:

Romance policial, Detetive, Segredo, Misticismo, Religiosidade.

Resumo

Tendo em vista que o detetive é o personagem mais importante da narrativa policial, este trabalho analisa, sob o viés da semiótica discursiva, a caracterização do perfil dos sujeitos que realizam as investigações nos chamados “romances policiais místico-religiosos” mais vendidos no Brasil de 1980 a 2009. Nessas narrativas, além de encontrar o sujeito que realizou o crime e entregá-lo a um destinador-julgador, responsável por sua punição, o “detetive” deve proteger um segredo místico-religioso pertencente a uma sociedade fechada. Além de não serem sujeitos extraordinários (como Auguste Dupin, Sherlock Holmes, Hercule Poirot etc.), os “detetives” dos romances policiais místico-religiosos nem sempre conseguem ser eficazes no cumprimento de suas tarefas.

Biografia do Autor

Fernanda Massi, UNESP / FCLAr

Professora do Departamento de Linguística da UNESP/Araraquara.

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Publicado

26/02/2015

Edição

Seção

Artigos