A EXPLORAÇÃO DO VISÍVEL E DO INVISÍVEL
DOI:
https://doi.org/10.21709/casa.v10i1.5277Keywords:
Enunciação visual, sequência de exploração, invisível e visualização.Abstract
A imagem científica é compreendida, intuitivamente, como o resultado de um processo de exploração da matéria e dos corpos, com base em uma experiência universal, que combina dimensões sensíveis e dimensões tecnológicas. Essa intuição, porém, coloca imediatamente uma questão referente ao estatuto da enunciação dessas imagens : elas só são enunciadas pela mediação desse mecanismo de exploração ou também podem ser evidenciadas por outros tipos de imagens? De fato, a hipótese que considera que as semióticas do visível resultam de um processo de exploração específica dos corpos, que partem do invisível ao visível e depois do visível ao visualizado, leva-nos a reconsiderar o conceito de debreagem, relacionando-o a uma experiência dos corpos e às interações entre corpos e energia. Essa hipótese propicia um desenvolvimento da reflexão sobre o papel da luz nas imagens e permite articular mais claramente o processo de exploração visual com aquele da experiência semiótica em geral. A partir do caso particular e problemático da imagem científica, seremos obrigados a revisar nossa concepção de enunciação para situá-la, de forma mais explícita, em uma estrutura da experiência e dar-lhe um lugar e um sentido na exploração de nosso mundo, tanto interior quanto exterior. Todas as etapas que conduzem da experiência figurativa do visível à manifestação visual são fases de interação entre a energia e a matéria, que fornecem, em suma, a isotopia temática geral e o suporte para toda a sequência de transformação que procuramos caracterizar e estabelecer aqui, e que é analisada na série : excitação – sinal-resposta – transdução – visualização.
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