A LINGUAGEM FAZ O CÉREBRO. MENTE SEMIOLOGAL EM CÉREBRO NEURONAL

LANGUAGE MAKES THE BRAIN. SEMIOLOGAL MIND IN NEURONAL BRAIN

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v15i2.17049

Palavras-chave:

Semiologal. Sentido. Percepção. Semiocepção. Neurocepção.

Resumo

O presente artigo procura avançar argumentos teóricos para interpor “razões semiologais” da linguagem humana na construção e concepção do mundo, perante “explicações causais” dessa construção pela legião de neurônios do cérebro humano, provenientes das neurociências. Principia com reflexões sobre o conceito de “semiocepção” e implicações que pode gerar, no ambiente atual das interfaces da semiótica com a filosofia fenomenológica, perante o conceito de “percepção”, implicações que vêm induzindo a uma viragem fenomenológica da teoria semiótica em grande parte da reflexão de alguns pesquisadores. Em seguida, levanta inevitáveis confrontações que o conceito de semiocepção está destinado a ter com as neurociências, para as quais o cérebro neuronal detém o comando geral da concepção do mundo pelo homem – ao que chamo “neurocepção” – o que se traduz atualmente em forte pressão biológica, naturalista, materialista ou neurocientista, que o campo semiótico recebe, e se vê solicitado a discutir, de vez que tais proposições neurobiológicas da mente humana tangenciam de perto a emergência e a natureza do sentido (humano), tema crucial que vem desafiando a teoria semiótica desde suas origens.

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Publicado

08/12/2022

Edição

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