O percurso narrativo dos romances policiais mais vendidos no Brasil na década de 1970: sanção cognitiva ou sanção pragmática?
DOI :
https://doi.org/10.21709/casa.v6i2.1199Mots-clés :
romance, policial, sanção, cognitiva, pragmática, novel, police, sanction, cognitive, pragmaticRésumé
Este trabalho foi elaborado a partir de um levantamento dos romances policiais mais vendidos no Brasil durante a década de 1970. O corpus da pesquisa contém vinte e seis obras que foram analisadas e comparadas sob uma perspectiva semiótica. Partindo da leitura desse corpus fizemos uma análise comparativa das obras e as dividimos em dois tipos de romances policiais: os que apresentaram em sua constituição narrativa uma sanção cognitiva e os que apresentaram uma sanção pragmática. Em nossa análise, verificamos o percurso de cada um dos enredos dos romances policiais do corpus, buscando compreender as justificativas da escolha que cada um dos sujeitos enunciadores fez para organizar sua narrativa e as implicações que essas escolhas tiveram para o desenlace da narrativa. Ainda em relação a esse mesmo percurso narrativo procuramos verificar também quais foram os elementos responsáveis pelo interesse do leitor por determinadas obras, o que significou colocá-las entre os best-sellers da época. Por fim, realizamos uma análise comparativa entre os dois tipos de sanção para verificar qual deles aparecia com mais freqüência e que diferenças fundamentais cada uma dessas sanções provoca no desenlace dos romances. Palavras-chave: romance; policial; sanção; cognitiva; pragmática.Téléchargements
Publiée
13/01/2009
Numéro
Rubrique
Articles
Licence
Les auteurs des travaux approuvés acceptent de céder aux CASA les droits non exclusifs de publication et restent libres de diffuser ses textes par d’autres moyens pour autant qu’ils mentionnent la publication de la première version dans la revue. Ils autorisent également la revue à céder son contenu à la reproduction dans des catalogues, des dépôts et similaires. La traduction dans une autre langue sans l’autorisation écrite de l’Éditeur, en accord avec la Commission Éditoriale, est interdite.