A construção da fronteira nacional como mercado: turismo de compras na fronteira Brasil/Uruguai
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.10258Palavras-chave:
Fronteiras nacionais, Antropologia dos mercados, Antropologia do consumo,Resumo
Esse trabalho aborda as dinâmicas sociais envolvidas no processo historicamente recente de constituição de um mercado de produtos globalizados na fronteira Brasil/Uruguai a partir da criação, em 2010, dos chamados free shops em algumas das cidades daquela região. Embora o comércio – legal e ilegal - faça parte dos fluxos que cruzam a linha divisória entre os dois países desde a sua formação, a recente criação das zonas de isenção fiscal propiciou o estabelecimento de novos circuitos do chamado turismo de compras. Além dos aspectos políticos-legais que os instituíram, o estabelecimento desses novos circuitos se baseia na atuação de uma grande diversidade de agentes que estão implicados na logística de transporte e hospedagem, na divulgação dos estabelecimentos comerciais e dos produtos, na orientação e fiscalização dos viajantes/consumidores em relação às regras aduaneiras, etc. A etnografia dessas dinâmicas nos permite identificar atores e processos envolvidos na construção da fronteira nacional como um mercado.Downloads
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Publicado
15/02/2018
Como Citar
MÜLLER, L. H. A. A construção da fronteira nacional como mercado: turismo de compras na fronteira Brasil/Uruguai. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 22, n. 43, 2018. DOI: 10.52780/res.10258. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/10258. Acesso em: 24 dez. 2024.
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Artigos
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