Lutar pelo quê? Reflexões sobre os rumos dos movimentos antisistêmicos
Palavras-chave:
Movimentos anti-sistêmicos, Movimentos sociais, Globalização,Resumo
Os chamados movimentos anti-sistêmicos vêm, segundo Wallerstein, intensificando-se cada vez mais nos tempos atuais. As contradições, conflitos e tensões, frutos da hegemonia do capital, permitiram uma ressignificação dos movimentos sociais, visando articular novas lutas numa perspectiva mundial, ou seja, a globalização do capital possibilitou a globalização dos movimentos anti-sistêmicos. No momento em que os movimentos anti-sistêmicos são vistos como principal referência para a incessante luta contra o capital, questiona-se aqui, afinal, o que vem a ser um movimento anti-sistêmico. Apesar das evidências de seu surgimento, em que sentido é possível afirmar sua legitimidade? Nesta luta quem é o verdadeiro inimigo? Desta forma, tem-se como objetivo discutir, sob uma abordagem crítica e reflexiva, uma breve evolução histórica dos movimentos anti-sistêmicos, as linhas conceituais, os rumos e impasses político-ideológicos dos chamados movimentos anti-sistêmicos.
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