Como se constroem os ministros do Supremo Tribunal Federal: duas trajetórias em perspectiva
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.11698Palavras-chave:
Elites jurídicas, Política e direito, Supremo Tribunal Federal,Resumo
Luiz Edson Fachin e Alexandre de Moraes foram os dois últimos juristas indicados para assumirem vagas no Supremo Tribunal Federal (STF), órgão de cúpula do Poder Judiciário brasileiro. Com histórias distintas, imbricados com grupos políticos em disputa no cenário nacional, suas nomeações pela Presidência da República foram criticadas por alguns parlamentares e setores da sociedade. Tomando como fontes documentos oficiais da Presidência da República e do Senado Federal, por ocasião das indicações, além dos currículos Lattes e de matérias na imprensa, este artigo busca entender, a partir desses dois casos exemplares, como são construídas as trajetórias daqueles que alcançaram o posto de ministro do STF. Sobretudo, examinamos os investimentos específicos desses membros das elites jurídicas colocando em perspectiva suas heranças familiares, capitais acadêmicos, carreiras jurídicas e posições no espaço político. Contribuindo com a literatura preocupada com os processos de recrutamento pelo STF, nossos resultados apontaram, empiricamente, como que expertises acadêmica e jurídica, sólidos capitais políticos e amplas relações sociais, incluindo a militância política, podem servir como vias de ascensão ao Supremo.
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