O sentido social da ação em política monetária no Banco Central do Brasil (BCB) entre 1995 e 2017

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.12383

Palavras-chave:

Sociologia econômica, Sociologia das Finanças, Performatividade, Boltanski, Pierre Bourdieu

Resumo

O artigo busca demonstrar os sentidos sociais da ação na tomada de decisão da taxa básica de juros (SELIC) pelo Banco Central do Brasil (BCB).Com base na sociologia da capacidade crítica de Luc Boltanski e Laurent Thévenot, através da análise de disputas situacionais nas inflexões dos juros entre 1995 e 2017, foi possível demonstrar a influência das trajetórias sociais, das narrativas e de seu vínculo com os demonstrativos financeiros. Ficou demonstrado, também, que em conjunturas rotineiras macroeconômicas, há maiores graus de liberdade para ação com convergência de posição e tomadas de posição (no sentido de Pierre Bourdieu) em juros. Em momentos de disputas situacionais, crises políticas e desequilíbrios macroeconômicos, observou-se um aumento da influência de agentes de instituições financeiras e não financeiras (que estão do lado da inércia cognitiva econômica e moral) valendo-se de pressões performativas com base em dogmas macroeconômicos e justificações morais.

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Biografia do Autor

Marcio Rogerio Silva, UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados – MS – Brasil. 79825-070

Professor na Faculdade de Engenharia, atuando na área de sociologia econômica e das organizações no curso de Engenharia de Produção

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Publicado

29/01/2020

Como Citar

SILVA, M. R.; GRÜN, R. O sentido social da ação em política monetária no Banco Central do Brasil (BCB) entre 1995 e 2017. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 24, n. 47, 2020. DOI: 10.52780/res.12383. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/12383. Acesso em: 28 dez. 2024.