O povo enquanto categoria fílmica

análise sociológica de Terra em Transe (1967) e Manhã Cinzenta (1969)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.13548

Palavras-chave:

Terra em Transe, Manhã Cinzenta, Povo, Sociologia do Cinema

Resumo

O artigo consiste em uma análise sociológica comparativa dos filmes Terra em transe (Glauber Rocha, 1967) e Manhã Cinzenta (Olney São Paulo, 1969) à luz do contexto político brasileiro atual. Leva-se em conta diferenças e similitudes entre o contexto atual e o de realização dos filmes, problematizando os olhares constituídos hoje sobre essas duas obras em função de sua importância histórica e do reconhecimento conquistado posteriormente pelos seus diretores. A análise se concentra na construção fílmica da categoria “povo” nas duas obras, identificando os “sistemas relacionais” (SORLIN, 1985), nos quais se constituem redes de relações e hierarquias entre personagens enquanto expressões ideológicas de determinado contexto. A partir disso, problematiza-se que imagem de “povo” estes filmes contribuíram para construir e cristalizar.

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Biografia do Autor

Túlio Rossi, Universidade Federal Fluminense – (UFF), Campos dos Goytacazes – RJ – Brasil.

Professor do Departamento de Ciências Sociais de Campos - COC - da Universidade Federal Fluminense - UFF. Foi professor do programa de pós graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão - PPGCSoc - UFMA, Atua nas áreas de sociologia da cultura, sociologia das emoções e gênero

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Publicado

22/09/2021

Como Citar

ROSSI, T. O povo enquanto categoria fílmica: análise sociológica de Terra em Transe (1967) e Manhã Cinzenta (1969). Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 26, n. 51, 2021. DOI: 10.52780/res.13548. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/13548. Acesso em: 16 abr. 2024.