Trabalho e movimento sindical nos novos pólos automotivos no Brasil

Autores

  • Rosana Ribeiro UFU – Universidade Federal de Uberlândia/Uberlândia - MG
  • Sebastião Cunha UNIRP- Centro Universitário de Rio Preto/São José do Rio Preto - SP

Palavras-chave:

Indústria automotiva, Trabalhadores, Sindicatos, Catalão, Resende,

Resumo

A indústria automotiva cresceu nos anos 90, quando as montadoras criaram unidades fora da Grande São Paulo em busca de trabalhadores sem tradição na negociação sindical, dentre outros motivos. Destaca-se aqui a criação da Mitsubishi em Catalão (GO) e da Volkswagen em Resende (RJ). A organização do trabalho, o perfi socioeconômico dos trabalhadores e o movimento sindical nessas plantas são analisados neste artigo. Embora na MMC o processo de trabalho seja tido como arcaico, a organização da produção de ambas é híbrida. A maioria dos trabalhadores é da própria cidade e inclui jovens com escolaridade alta, mas sem a cultura industrial do setor automotivo e a tradição sindical. A falta de tradição sindical, porém, começa a se erodir: em Resende, o sindicato se mostra comprometido com seus representados: participa de acordo coletivo e mantém comissão de fábrica; em Catalão, ao final de 2004, foi criado um sindicato dos trabalhadores metalúrgicos, que também iniciou uma trajetória de luta pelos interesses de sua base.

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Publicado

20/09/2007

Como Citar

RIBEIRO, R.; CUNHA, S. Trabalho e movimento sindical nos novos pólos automotivos no Brasil. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 12, n. 22, 2007. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/352. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos