A episteme de ponta-cabeça: os saberes subalternos e as novas perspectivas das Ciências Sociais
Palavras-chave:
Epistemologia, Sociologia Clássica, Modernidade, Estudos Feministas, Estudos Queer, Estudos Pós-Coloniais.Resumo
Nosso trabalho busca demonstrar as dificuldades e resistências encontradas pelos estudos subalternos – estudos feministas, estudos queer e estudos pós-coloniais – para rompermos com as epistemologias hegemônicas das ciências sociais, sobretudo a sociológica eurocêntrica positivista. De início apontaremos os preceitos básicos que validaram e referenciaram a sociologia como uma área de saber genuinamente ímpar e de destaque dentro das universidades, desde o século XIX, bem como os pressupostos teóricos associados a sua legitimação. Num segundo momento, analisaremos o contexto para o surgimento e desenvolvimento das rupturas epistemológicas advindas do aparecimento dos saberes subalternos que estão diretamente ligados ao questionamento da modernidade enquanto um projeto de vida. Nosso objetivo é mostrar a problemática epistêmica que envolve o questionamento das correntes sociológicas clássicas e o que os estudos subalternos têm a nos dizer acerca das novas configurações da realidade social contemporânea. Basear-nos-emos em uma metodologia que aponta o conjunto de generalizações epistemológicas feitas pela sociologia, especialmente a positiva e escolas afins, e as rupturas epistêmicas advindas dos estudos subalternos.
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