A consagração na escrita da história: um olhar sociológico sobre a revista Joaquim

Autores

  • Natalia Romanovski USP – Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas. Programa de Pós Graduação em Sociologia. São Paulo – SP

Palavras-chave:

História intelectual, Consagração, Revista Joaquim, Estudos paranaenses,

Resumo

Neste artigo, procuramos entender algumas questões analíticas implicadas no estudo de produções literárias e artísticas consagradas pela perspectiva das ciências sociais. Tomamos como estudo de caso a análise da revista Joaquim, editada em Curitiba entre 1946 e 1948 e consagrada como marco inicial do pensamento moderno na história intelectual do estado do Paraná. Primeiramente, a análise deve restituir esse objeto dentro das relações históricas que condicionaram sua existência. Para tanto, deve-se reconsiderar as categorias nativas que sustentam os discursos instituídos sobre o objeto e que fundamentam seu status de consagração. Ao mesmo tempo, é importante considerar as razões da consagração, que se baseia em um processo objetivo que acaba instituindo certas ênfases como legítimas na escrita da história. Finalmente, procuramos demonstrar na prática, as funções da natureza seletiva dos processos consagratórios.

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Biografia do Autor

Natalia Romanovski, USP – Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas. Programa de Pós Graduação em Sociologia. São Paulo – SP

Mestre em Sociologia, com foco na área de Sociologia da Cultura na Universidade de São Paulo, possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (2008) e graduação em Licenciatura em Artes Visuais pela Faculdade de Artes do Paraná (2007).

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Publicado

30/06/2016

Como Citar

ROMANOVSKI, N. A consagração na escrita da história: um olhar sociológico sobre a revista Joaquim. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 21, n. 40, 2016. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/7499. Acesso em: 10 dez. 2024.