Estorvo: uma metáfora visual para a modernidade líquida

Autores

  • Danielle Ferreira Costa UFRGS ‒ Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‒ Programa de Pós-Graduação em Letras ‒ Porto Alegre ‒ RS, Brasil. 90040-060 https://orcid.org/0000-0003-2990-7274
  • Maria Luiza Berwanger da Silva UFRGS ‒ Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‒ Programa de Pós-Graduação em Letras ‒ Porto Alegre ‒ RS, Brasil. 90040-060

Palavras-chave:

Linguagem cinematográfica, Modernidade Líquida, Ruy Guerra, Tradução,

Resumo

As reflexões empreendidas neste artigo têm como objetivo demonstrar que a narrativa do filme Estorvo, de Ruy Guerra, deve ser entendida como uma metáfora visual da liquidez na qual está assentada a sociedade contemporânea. Além disso, pretende-se problematizar como, nessa produção cinematográfica, o cineasta, ao realizar o trânsito da linguagem literária para a cinematográfica, compactua da mesma concepção de tradução de teóricos como Walter Benjamin e torna-se um tradutor fiel do seu tempo. Por fim, almeja-se identificar como Estorvo capta as principais forças sociais e as canaliza para uma figuração alegórica de uma modernidade líquida, nos moldes descritos por Zygmund Bauman.

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Publicado

16/03/2020

Edição

Seção

O Cinema e os seus Duplos