A Aldeia Maraka’Nà, uma pluriversidade indígena no centro urbano
A rexistência das cosmogonias da floresta
Palavras-chave:
Pluriversidade, Rexistência, Aldeia Maraka’NàResumo
Analisa-se a aldeia Maraka’Nà enquanto dispositivo de subjetivação e de produção de singularidades indígenas baseado na composição de um coletivo pluriétnico e multicultural. A descrição do campo estudado se volta para o processo de ressignificação do território investigado, referente ao antigo Museu do Índio, sublinhando tanto a demarcação espacial, quanto a delimitação de uma enunciação indígena na paisagem. Destacam-se o reflorestamento e as inscrições e pinturas em graffiti como elementos de afirmação identitária do indígena urbano. Procede-se uma reflexão teórica instigada pela produção conceitual da aldeia centrada nas ideias de pluriversidade e rexistência, a fim de entrever uma cosmologia da floresta no funcionamento de uma universidade indígena pluriétnica autônoma na aldeia Maraka’Nà. Defende-se uma produção multicultural diaspórica, centrada na construção de poéticas da diferença e práticas ecosóficas de sociabilidade. A discussão é entremeada por trechos de entrevistas efetuadas em campo que apontam para a importância de cosmovisões indígenas na construção de uma territorialidade para o vivente.
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