Volta às origens
“Mondo”, de J. M. G. Le Clézio, e a ressignificação da ordem vigente
Palavras-chave:
J. M. G. Le Clézio, Literatura pós-colonial, Cidade, Natureza, Ética da hospitalidadeResumo
Este artigo propõe uma análise da novela “Mondo”, presente na coletânea Mondo et autres histoires, de Jean-Marie Gustave Le Clézio, publicada em 1978. Enfocou-se nesse texto as experiências vividas pelo protagonista, que questionam e ressignificam a cultura eurocêntrica. Com apoio das reflexões de Bhabha, observa-se que Le Clézio traz influências de culturas de povos que foram silenciados no passado, notadamente a cultura indígena, para valorizá-las no tempo presente. Percebe-se, portanto, que o protagonista, insatisfeito com a cultura eurocêntrica, vive, assim como povos originários, em perfeita união com a natureza. Com base nas reflexões de Derrida sobre a ética da hospitalidade, foi analisado também como a chegada de Mondo na cidade questiona a hospitalidade jurídico-moral vigente.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da revista Itinerários. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.