Memórias em conflito em Essa Dama Bate Bué!, De Yara Monteiro
Palavras-chave:
Memória e literatura, Yara Monteiro, RomanceResumo
V. Y. Mudimbe (2013) afirma que o espaço colonial é um espaço de jogo: o gesto colonial implicava necessariamente na metamorfose de uma memória, uma força de domínio; a reconstrução anticolonial, por seu turno, vai experimentar a mesma violência. Se a independência enquanto mito reorganiza a narrativa colonial, consolidada a nação independente, os discursos erigidos expõem novas articulações ideológicas que problematizam aspectos da nova face nacional. Este artigo pretende analisar essas questões no romance da escritora afro-lusitana Yara Monteiro, Essa dama bate bué!, que aborda a trajetória de Vitória, uma angolana neta de um assimilado e uma portuguesa que vive em Lisboa com os avós maternos retornados que busca pela mãe, uma combatente envolvida nas lutas de independência de Angola.
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