A liberdade como o elixir da vida na ficção de Kate Chopin
Palavras-chave:
A história de uma hora, Emancipação: uma fábula da vida, Kate ChopinResumo
Busca-se, no presente artigo, analisar a temática da liberdade como elixir da vida, tecendo, por sua vez, um diálogo entre os contos “Emancipação: uma fábula da vida” (1869-1870) e “A história de uma hora” (1894), da autora estadunidense Kate Chopin. Em ambas as narrativas, a ambientação simbólica que delineia o cenário da natureza se contrapõe ao espaço fechado da jaula e da casa como representação do aprisionamento social. Nesse sentido, a possibilidade de romper tais barreiras impulsiona a autorrealização das personagens, tanto do universo fabular representado por um animal que vislumbra a possibilidade de ser livre e todas as implicações da busca pela sobrevivência como da protagonista Louise Mallard, que, diante da suposta viuvez, imagina uma nova vida metaforicamente desperta pelo cenário da primavera. Contestando o aprisionamento da individualidade e de perspectivas das personagens confinadas em espaços claustrofóbicos, os contos revelam o viés crítico da autora em relação às limitações femininas impostas pela ideologia patriarcal. Para tanto, as análises serão norteadas pelas considerações de Per Seyersted (1969, 1980), Betty Friedan (1971), Bernard Koloski (1996), entre outros autores.
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