“Um passo adiante da minha solidão”
passagem e paisagens escritas em Hospício é Deus, diário de Maura Lopes Cançado
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i55.16495Palavras-chave:
Diários, Comunidade, Passagem, Inserção cultural, Maura Lopes CançadoResumo
O artigo percorre passagens e paisagens do diário de Maura Lopes, Hospício é Deus (1965), extraindo-lhe uma reflexão sobre o sentido comunitário e, em contrapartida, de solidão e de certo exílio, deflagrada na escrita de diários. Mirando-nos nas teorizações de Michel Foucault (2004, 2006) e Myriam Ávila (2011, 2016), buscamos entrelaçar os signos da “passagem” e do “trânsito” – espaços historicamente privilegiados do louco – ao movimento diaspórico, fragmentário e viajante percebido na escrita dos diários. Nesse percurso, avaliaremos o projeto de sinceridade do diário de Maura Lopes Cançado segundo a função autoral que seu nome próprio assume nos limites de um incomum empreendimento literário, pois, ao passar do espaço da solidão e do exílio à escrita diarística, a autora de Hospício é Deus não deixa de projetar o esforço comunitário por anseio de inserção cultural.
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