De Jorge Amado a Evel Rocha
a juventude marginalizada em literaturas de língua portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i58.18657Palavras-chave:
Marginalidade juvenil, Jorge Amado, Soeiro Pereira Gomes, António Lobo Antunes, Evel RochaResumo
Este artigo tem por foco as formas da precariedade e da violência física e simbólica que recaem sobre uma parcela marginalizada da juventude, em quatro romances de língua portuguesa, protagonizados por crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social: Capitães da areia, de Jorge Amado; Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes; O meu nome é Legião, de António Lobo Antunes e Marginais, de Evel Rocha. Cada um desses romances, ligados a contextos históricos e geográficos específicos, apresentam aproximações e distanciamentos entre si. O apontamento de possíveis interações e convergências entre essas obras, pelo viés de análise ora proposto, traz à luz questões como: a relação entre o romance nordestino de 1930 e o neorrealismo português; as reverberações do modernismo brasileiro em Cabo Verde e as interfaces da herança colonial, expressas nessas literaturas a partir de suas singularidades discursivas sobre a marginalidade.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da revista Itinerários. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.