“O outro é o rio que persigo”

a psicocrítica textual em Teolinda Gersão

Autores

  • Rodrigo Felipe Veloso UNIMONTES – Universidade Estadual de Montes Claros – Departamento de Comunicação e Letras – Montes Claros – MG – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.58943/irl.v1i58.18748

Palavras-chave:

Literatura Portuguesa, Teolinda Gersão, Psicanálise, Psicocrítica, Alquimia

Resumo

Este trabalho pretende investigar a relação construída em O regresso de Julia Mann a Paraty, de Teolinda Gersão no que tange à Literatura e a Psicanálise, especialmente por serem campos que se dialogam, no entanto, a literatura se dá como visão de mundo do escritor e, por sua vez, a psicanálise opera numa desconstrução nas visões de mundo do sujeito para revelar as estruturas que o organizam. Para estudo da narrativa em apreço, aplicar-se-á psicocrítica, uma vez que se revela de duas maneiras: a psicocrítica genética e a textual. A genética pode ser subdividida em patografias e psicobiografias. A textual ou a crítica psicanalítica se justifica no âmbito da crítica literária porque a obra é mais do que um conjunto de categorias estéticas; é também a realização de desejo inconsciente do autor, uma espécie de ritual alquímico que passa por estágios durante a vida em contato com o outro e natureza humana. Assim, Freud, Thomas Mann e Julia Mann enquanto personagens da narrativa gerseana são uma representação, extensão da vida subjetiva, portanto, da própria Teolinda Gersão, no ato de criação. Ademais, serão utilizados autores como: Jean Bellemin-Noel (1978), Dayan-Herzbrun (1997), Miskolci (2003), dentre outros.

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Publicado

19/03/2024