A mulher portuguesa na década 60 e seu lugar de fala no romance Triunfo, de Sara Beirão
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i59.19616Palavras-chave:
Romance, Autoria feminina, Sara Beirão, Questões de gênero, Condição da mulherResumo
O presente estudo tem como objetivo realizar uma análise do romance Triunfo (1965), de Sara Beirão, em vista de discutir a representação da mulher portuguesa na década de 60 e sua potencialidade em romper com a tradição que limitava seus direitos. O enredo apresenta a família Gamboa e seus problemas financeiros. Dos cinco irmãos “órfãos”, Raquel torna-se o guia em busca de soluções para a situação financeira da família. Ao decorrer da trama, foram evidenciadas as formas de manifestação da inteligência da protagonista, à época, considerada sem espaço de vez e de voz. Por meio das reivindicações apresentadas no romance, tanto pela personagem Raquel como por alguns de seus interlocutores, é possível observar que a voz autoral traz ênfase à autonomia feminina, embora se trate, ainda, de um contexto patriarcal. Como aporte teórico para esse estudo, as discussões foram guiadas por meio dos críticos e teóricos, a exemplo de Chatarina Edfeldt (2006), Célia Rosa Costa (2021), Fabio Mario da Silva (2014), Gayatri Spivak (2010), Heleieth Saffioti (1976), Isabel Lousada (2015), João Esteves (2001), Manuela Tavares (2008), dentre outros.
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