A transgressão de Júlia Mann
o valor da mulher na tradição patriarcal
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i59.19636Palavras-chave:
Teolinda Gersão, O Regresso de Júlia Mann a Paraty, Transgressão, Patriarcalismo, Contribuições FemininasResumo
No século XIX, as mulheres enfrentaram inúmeros desafios e restrições em uma sociedade patriarcal e machista, onde seus papéis eram rigidamente definidos e suas contribuições, frequentemente, subestimadas. Em O Regresso de Júlia Mann a Paraty (2021), Teolinda Gersão destaca uma figura notável desse período. Júlia Mann confrontou as normas sociais e reivindicou o seu valor, contrariando as expectativas convencionais da sociedade alemã. Este artigo pretende evidenciar a capacidade das mulheres de desafiar normas sociais opressivas, tendo como exemplo a figura de Júlia Mann; analisar o valor da mulher em uma sociedade patriarcal e investigar como Júlia transgrediu as normas sociais, contribuindo para a reconstrução de valores relacionados ao papel da mulher. A metodologia adotada é de natureza bibliográfica, analítica e crítico-teórica, com análise da obra literária O Regresso de Júlia Mann a Paraty (2021); e para compreender a trajetória de Júlia Mann e as ideias predominantes sobre a mulher em uma sociedade patriarcal serão utilizados autores como: Ana Gabriela Macedo e Ana Luísa Amaral (2005), Raymond Williams (2011), Heleieth Saffioti (2015), Gerda Lerner (2019) e Annabela Rita e Miguel Real (2021). As ações de Júlia Mann ressaltam a importância de reconhecer e valorizar as contribuições femininas; servindo como inspiração para a luta pela valorização e empoderamento das mulheres, na sociedade.
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