Taketori Monogatari
um breve estudo comparativo entre a narrativa e a animação
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v2i59.19702Palavras-chave:
Literatura estrangeira, Mito, AdaptaçãoResumo
O Taketori monogatari, datado do período Heian - 794 a 1185 -, é fruto de uma comunidade ricamente cultivada em serenidade e com grande apego as artes. Onze século após o encontro do manuscrito mais antigo que temos acesso, o Studio Ghibli lança a adaptação animada da narrativa, nomeada O Conto da princesa Kaguya (かぐや姫の物語/Kaguya-hime no Monogatari). A pesquisa tem como objetivos verificar as considerações sobre a relação originária entre mito e literatura, proposta por Eleazar M. Meletinsky (1987), e analisar as estruturas simbólicas possíveis de serem emergidas das obras – utilizando de autores como Northrop Frye (1957) e Hayao Kawai (2007), por exemplo, como aporte teórico. A importância do estudo revela-se ao consideramos o escasso conjunto de pesquisas brasileiras sobre os estudos literários japoneses e, particularizadamente, sobre o Taketori monogatari e a (re)significação por ele causada através da adaptação fílmica. Finalmente, é defendido a constituição da narrativa como passível de ser compreendida similarmente a um símbolo totalitário do processo de individuação, proposto por Jung (s/d apud MIELIETINSKI, 1987), da circularidade de nascimento-desenvolvimento-declínio-morte-renascimento. Porém, enfrentado não somente pelos indivíduos do século X da nação nipônica, mas também, pelos sujeitos viventes do século XXI, justificando, desse modo, a reatualização do mito dentro da adaptação animada do Studio Ghibli do século XXI.
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