Helder Macedo e seus contemporâneos
diálogos com Machado de Assis, Camões e Almeida Garrett
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i60.20259Palavras-chave:
Helder Macedo, Literatura Portuguesa, Intertextualidade, AutoriaResumo
A obra de Helder Macedo – ensaística, romanesca, poética –, possui, em cada uma delas, ecos das demais. Há tempos a crítica especializada já notou reincidências, sejam elas temáticas – como o sonho e as fronteiras –, intertextuais – invocando seus autores de eleição, como é o caso de Almeida Garrett e Machado de Assis – ou metaficcionais – incentivando questionamentos acerca da autoria ou dos limites entre o real e a ficção, por exemplo. Tais cismas evidenciam o fato de que as obras de arte não estão fechadas em si mesmas e que as muitas faces de um autor não funcionam em compartimentos estanques, alijadas umas das outras. Por isso, muitas vezes, no trabalho analítico, é preciso ir para além do texto que nos é apresentado se desejamos nadar em águas mais profundas, necessidade que se torna muito mais grave em uma obra tão autorreferente como a macediana. Objetiva-se, portanto, contribuir para compreensão da obra de Helder Macedo por meio dos ensaios que dedica a seus autores de eleição e com os quais mantém constante diálogo – tanto nos romances, quanto na poesia –, pontuando como suas escolhas intertextuais não são meros fatos estéticos, mas o posicionamento ético e político de seu autor.
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