Do periódico ao livro centenário
a autoedição de Virginia Woolf em The Common Reader
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i61.20375Palavras-chave:
Virginia Woolf, Autoedição, The Common Reader, Ensaios e ensaísmo, Estudos editoriaisResumo
Este artigo investiga a prática que nomeamos como autoedição, observada no ensaísmo da escritora inglesa Virginia Woolf, cuja obra não-ficcional em prosa curta, anteriormente menos considerada que seus romances e mesmo contos, vem ganhando espaço na crítica. Analisamos aqui detalhes do fenômeno de edição e revisão de um dos célebres ensaios da autora quando ele passa de sua primeira versão, publicada na imprensa britânica, mais especificamente no suplemento Times Literary Supplement, para sua versão mais propriamente canônica, como parte da coletânea de ensaios The common reader: first series (1925), que comemora em 2025 cem anos de sua publicação original. Através do cotejo textual, analisamos as alterações, algumas singelas, outras severas, e nos atentamos aos sentidos que são construídos pelas diferentes versões do texto analisado, buscando compreender tendências da autoedição promovida pela autora na medida em que o texto, anteriormente publicado em um veículo de comunicação de massa, passa a poder ser retrabalhado pela autora para livro de sua própria editora, a Hogarth Press, onde ela tinha muito mais liberdade para publicar da forma que melhor entendesse.
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