Pedra e luz em <i>A máquina do mundo repensada</i> de Haroldo de Campos
Palavras-chave:
A máquina do mundo repensada, A Divina Comédia, Tradição literária, Poética sincrônica, Haroldo de Campos, Dante AlighieriResumo
Para Haroldo de Campos, o resgate da inventividade na tradição literária sempre teve grande importância. São explícitos os aportes ao cânone em toda a sua obra. Naturalmente, um autor como Dante Alighieri foi revisitado pelo poeta paulista inúmeras vezes. Neste artigo, pretende-se discutir a presença de Dante nas estrofes iniciais do poema A máquina do mundo repensada e, a partir dessa discussão, retomar outros poemas de Haroldo de Campos em que referências ao poeta italiano também se fazem presentes. O que se propõe é um caminho de leitura e análise ancorado não apenas no que o texto evoca, mas também naquilo que ele convoca: a presença dantesca que surge em A máquina do mundo repensada pode ser mais bem compreendida se resgatadas outras convergências construídas por Haroldo de Campos entre sua obra e a de Dante; apreendê-las é, em parte, apreender como se engendra a parábola da escritura haroldiana, o movimento de construção de seus textos, eternos retornos aos clássicos e ao seu próprio fazer artístico palimpséstico.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da revista Itinerários. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.