No centro da crítica a experiência incomunicável da paixão crítica: uma teoria do fascínio
Resumo
Em torno dos signos “fascínio” (do universo de Maurice Blanchot) e “escritura” (do universo de Roland Barthes), tendo como ponto de partida as concepções críticas e estéticas de Charles Baudelaire, este trabalho procura discutir algumas características da crítica-escritura: aquela que recria a metáfora das obras, constituindo-se ela própria como produção notável por suas especificidades metafóricas, podendo ser também denominada crítica-poética, crítica inventiva, crítica metafórica ou escritura- crítica, revelando que escritor é aquele que tem consciência da linguagem enquanto problematização e da força da literatura em sua luta contra a impossibilidade de representar o real.
Palavras-chave: Baudelaire; Barthes; Blanchot; escritura; fascínio; crítica-escritura; crítica-poética.
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