Tarsila do Amaral, musa do Modernismo
Resumo
Neste artigo, analisam-se três auto-retratos de Tarsila do Amaral, em diálogo com críticas, depoimentos e notas de jornal sobre o trabalho da pintora modernista. Observa-se a construção figurativa de Tarsila nos textos verbais e nas pinturas, analisando-se a práxis enunciativa que aponta tanto para as condições sociohistóricas e discursivas de produção dos objetos verbais e pictóricos, quanto para os mecanismos de recepção que, juntos, constroem uma imagem de mulher. Para isso, a análise considera, nos quadros, a configuração topológica, os contrastes eidéticos e cromáticos, os procedimentos formais de contiguidade e ruptura, buscando, nessa forma específica de expressão material, a geração de um percurso de conteúdo que só pode constituir-se nessa materialidade própria.
Palavras-chave: Tarsila do Amaral; Modernismo; práxis enunciativa; análise semiótica.
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