Crônica de transgressão e decadência, retórica de excesso e dispersão
Resumo
O presente ensaio focaliza a Crônica da casa assassinada (1959), de Lúcio Cardoso, do ponto de vista dos diversos paralelos verticais que existem entre os elementos da transgressão e da decadência - no plano da narração - e os do excesso e da dispersão, respectivamente - no da retórica. Vale-se, para tanto, das teorias de White, referentes à historiografia, e das de Lyotard, no tocante ao texto pós-moderno. Depreende-se, da análise posterior, que há uma íntima relação entre a cosmovisão antipatriarcalista do autor, tal como é representada neste seu último romance, e o discurso ficcional multivocal que ele emprega para veiculá-la.
Palavras-chave: Lúcio Cardoso; patriarcalismo; decadência; historiografia e ficção; crônica; texto polifônico.
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