A dramaticidade da poesia não dramática de T. S. Eliot: <i>The waste land</i> e outras observações

Autores

  • André Cechinel

Palavras-chave:

Eliot, The waste land, Ritual, Dramaticidade,

Resumo

A partir da leitura de The waste land e dos textos críticos de T. S. Eliot, este ensaio busca sustentar a tese de que a poesia não dramática do poeta revela um desejo constante de conferir concretude imagística aos versos a fim de assegurar a dimensão teatral dos episódios apresentados. Para tanto, o texto recorre, por exemplo, às noções de “correlativo-objetivo” e de “dissociação da sensibilidade”, que revelam a natureza fundamentalmente dramática dos poemas de Eliot. Se o poeta concebe a poesia moderna como um ritual, a presença, entre outros, de James Frazer e O ramo de ouro em The waste land encerra a caráter performático dos versos de 1922.

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Dramaticidade na literatura