Shalimar, o ex-cêntrico: Rushdie lê Milton por meio de Derrida

Autores

  • Luiz Fernando Ferreira Sá UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Letras. Pesquisador do CNPq. Belo Horizonte – MG – Brasil.

Palavras-chave:

Rushdie, Intertextualidade, Ficção, Influência,

Resumo

Há um assassinato e o assassino é o motorista do embaixador americano na Caxemira e o seu nome é Shalimar, o palhaço. Como pode um palhaço de natureza amena se tornar um assassino? Com esse enredo em mente, este artigo pretende elaborar tais figurações ex-cêntricas, inusuais e insólitas em relação ao poema épico de John Milton, O paraíso perdido, e com vistas a discutir a noção derridiana de destinerrância como uma possível alternativa à influência literária e como uma elaboração mais detalhada em torno da intertextualidade. Este artigo também examina quais tipos de referências religiosas, literárias, filosóficas e/ou míticas aparecem no romance e reverberam no poema épico. Em resumo, o palhaço assassino de Rushdie pode e deve ser relacionado à Queda e suas consequências.

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Seção

Literaturas de expressão inglesa