Cinco fragmentos sobre o teatro de pós-ditadura de Eduardo ‘Tato’ Pavlovsky. Da crítica ao realismo a um realismo crítico
Palavras-chave:
Eduardo Pavlovsky, Realismo, Theodor Adorno, Lukács, Meyerhold,Resumo
De uma vanguarda absurdista a um realismo reflexivo ou crítico, o teatro do ator e dramaturgo argentino Eduardo “Tato” Pavlovsky ganhou notoriedade no campo teatral mundial ao abordar a violência e a perversidade numa micropolítica que brinca em esconder a representação da realidade em favor de uma dialética com um simulacro “do real”. Este artigo está dividido em cinco fragmentos que analisam algumas obras de Pavlovsky (A máscara, 1970, O senhor Galíndez, 1973, O senhor Laforgue, 1983 e Variações Meyerhold, 2004) tendo em vista, entretanto, além de uma contextualização de sua obra no teatro argentino, o debate em torno ao realismo entre Lukács e Adorno. O desprendimento de uma necessidade da realidade permite pensar a obra de Pavlovsky como uma crítica à sociedade e seu brutal autoritarismo escondido nas normas sociais e estéticas.Downloads
Publicado
01/03/2016
Edição
Seção
Literaturas de língua espanhola
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