Machado de Assis: correspondência e crítica

Autores

  • Carlos Rocha Doutorando em Estudos Literários. UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras – Departamento de Literatura – Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. Araraquara – SP – Brasil. 14800-901

Palavras-chave:

Machado de Assis, Correspondência, Apuro formal, Crítica,

Resumo

A leitura da correspondência de Machado de Assis – compilada em cinco tomos publicados entre os anos de 2008 e 2015 pela Academia Brasileira de Letras sob a apresentação, coordenação e orientação de Sérgio Paulo Rouanet –, revela ao leitor da atualidade, entre outros assuntos, breves análises de Machado sobre os poemas de escritores coetâneos, em que o Bruxo do Cosme Velho os orienta sobre a importância do trabalho e do estudo para se atingir o aprimoramento formal. Como se trata de cartas abertas, publicadas nos jornais e periódicos da época, nas quais Machado demonstra seu entendimento sobre o fazer poético para o seu interlocutor missivista e os possíveis leitores desses jornais, essas correspondências, de certo modo, serviram para criar a sua imagem como crítico respeitável. Em virtude disso, procuramos estabelecer uma relação entre as análises realizadas nessas correspondências e os comentários que a crítica tem fomentado sobre o próprio fazer poético do escritor. Para tanto, analisamos alguns textos de sua fortuna crítica e algumas correspondências do tomo I (1860-1869) e outros do tomo II (1870-1889), não havendo, necessariamente, uma sequência cronológica entre elas, mas tão-somente a busca pelos elementos que formulam a referida relação.

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Publicado

01/03/2016

Edição

Seção

Varia