Quando adivinhar é ser: o intercâmbio eu-outro-outro-eu na escrita de Clarice Lispector

Autores

  • Marília Gabriela Malavolta UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras – Departamento de Literatura. Araraquara – SP – Brasil.

Palavras-chave:

Lispector, Processo criativo, Narração, Linguagem, Identidades,

Resumo

A literatura reconhecidamente intimista e introspectiva praticada por Clarice Lispector, cujos narradores e personagens põem-se a perscrutar ermos e meandros alheios e próprios, faz da Identidade um de seus temas constantes e centrais. Recompondo-a sobretudo através de trechos de crônicas (um deles inédito) e de entrevistas, o objetivo deste artigo é apontar para o modo como esta temática é também conduto de questões caras à obra de Clarice, como o processo de criação e os embates com a linguagem, frequentemente aludidos por seus narradores, personagens e pela própria ficcionista por meio de um estilo marcado, por exemplo, por hesitações, repetições, interrogações.

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Publicado

13/04/2017

Edição

Seção

Identidades: o eu e o outro na literatura