A semiótica da cultura no diálogo Lotman-Eco
Palavras-chave:
Iúri Lotman, Umberto Eco, Semiótica da cultura, Cultura e literatura de massas, O nome da rosa,Resumo
No presente artigo, a semiótica da cultura de Iúri Lotman é apresentada no contexto do diálogo com o semioticista italiano Umberto Eco, tanto no campo teórico, ao comparar o modelo lotmaniano da dinâmica da cultura, com o conceito de “obra fechada” e “aberta” de Eco, quanto na ocasião da publicação, na União Soviética, do primeiro romance de Eco, O nome da rosa. O ensaio de Lotman “A saída do labirinto”, dedicado ao romance, traz uma possibilidade de acompanhar o diálogo entre dois grandes estudiosos do signo, um dos quais, para exemplificar as suas construções teóricas, recorre principalmente à cultura russa, enquanto o outro escolhe um gênero da literatura de massas, a novela detetivesca. Assim, torna-se evidente a ampliação do campo dos estudos semióticos, na segunda metade do século XX, como resultado da qual a semiótica passa a abordar a cultura em geral e a cultura de massas em particular.
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