Yambo: entre a desmemória e a rememoração
Palavras-chave:
Umberto Eco, A misteriosa chama da rainha Loana, Literatura italiana, Poética da memória,Resumo
Umberto Eco é autor de vários textos teóricos fundamentais para a compreensão da obra de arte contemporânea. Em 1980, o teórico fez a sua primeira experiência como romancista, com a publicação de O nome da rosa, ao qual seguiram-se outros seis romances. Para este trabalho, usaremos o quinto romance de Eco, intitulado A misteriosa chama da rainha Loana (2005), uma edição rica de material ilustrativo e mistura de documentos que remetem aos anos de 1930-40, apresentando um panorama da Itália naquele período. O protagonista, um bibliófilo, que atende pelo apelido de Yambo, perde a memória pessoal, mas mantém intacta aquela livresca. Para tentar recuperá-la, retorna à antiga casa de sua família, localizada em Solara, nas montanhas do Piemonte, onde acaba se deparando, em grande parte, com objetos e informações que correspondiam à sua juventude – o Fascismo e a Segunda Guerra na Itália. Sendo assim, nosso objetivo será o de verificar de que forma a presença desses elementos resulta em um texto literário capaz de discutir as relações entre memória individual e memória coletiva, bem como a constituição das identidades individual e nacional italianas.
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