Intertextualidade e A literatura de segunda mão

as afrontas passíveis de crime em “O barril de amontillado” de Edgar Allan Poe e “Venha ver o pôr do sol” de Lygia Fagundes Telles

Autores

  • Dóris Helena Soares da Silva Giacomolli Universidade Federal do Rio Grande (UFRGS), Rio Grande – RS – Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5699-0523
  • Diorgi Giacomolli Universidade Federal do Rio Grande (UFRGS), Rio Grande – RS – Brasil.

Palavras-chave:

Genette, Palimpsestos, O barril de amontillado, Venha ver o pôr do sol, Intertextualidade

Resumo

Este artigo tem como objetivo propor uma análise dos contos “O barril de amontillado”, de Edgar Allan Poe (1846), e de “Venha ver o pôr do sol” (2007), de Lygia Fagundes Telles, a partir da imagem de transcendência textual de Palimpsestos: a literatura de segunda mão, de Gerárd Genette (2010). Sendo a intertextualidade inevitável, e uma relação que se estabelece entre dois textos, e que uma obra não pode existir sem a influência de outras escritas anteriormente, percebemos que o diálogo de Telles com a prosa de Poe se evidencia em diversos aspectos. Embora não de maneira explícita, é fácil perceber que há um diálogo intenso entre esses dois textos e que a hipertextualidade se faz presente.

Biografia do Autor

Diorgi Giacomolli, Universidade Federal do Rio Grande (UFRGS), Rio Grande – RS – Brasil.

Mestre em Letras- Sociedade, (Inter)textos Literários e Tradução nas Línguas Estrangeiras Modernas e membro do Núcleo de Estudos Góticos (GHOST) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Formado em Letras/Inglês e Literaturas de Língua Inglesa e com Pós-graduação em Ensino de Língua Inglesa pela Universidade Luterana do Brasil, atualmente atuando como professor particular de Inglês no modo remoto, e como revisor de texto.

 

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Publicado

15/05/2024

Edição

Seção

Tema Livre