Balzac e o Diabo

Autores

  • Lucius de Mello Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras e Tradução. São Paulo - SP - Brasil

Palavras-chave:

Honoré de Balzac, Diabo, Bíblia, A Comédia Humana, Fisiologia do Casamento

Resumo

Este artigo se propõe a investigar e iluminar os fragmentos de A Comédia Humana que sinalizam a relação entre Balzac e o Diabo. Destaca-se que essa figura infernal e tudo o que ela simboliza têm fertilizado a imaginação de escritores há milênios. Como exemplo, em Milton, o Maligno assume definitivamente uma condição de beleza decaída e de esplendor ofuscado pelo tédio e pela morte. Em Baudelaire, por sua vez, o Satanás é o mais perfeito tipo de beleza viril. Já para Balzac, como se analisará aqui, o Diabo assumirá um papel de “conselheiro”, parceiro e cúmplice de sua criação literária.

Biografia do Autor

Lucius de Mello, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras e Tradução. São Paulo - SP - Brasil

Doutor em Letras no Departamento de Letras Modernas USP e Sorbonne Lettres Paris - Bolsista CAPES PRINT - Doutorado Sanduíche. Título da tese: A Bíblia segundo Balzac: Deus, o Diabo e os heróis bíblicos em A Comédia Humana. Orientação : Gloria Carneiro do Amaral.

Mestre em Letras pelo DLO - USP. Tema da dissertação: Milton Hatoum e o Livro do Gênesis. Pesquisa publicada com apoio FAPESP em 2014 com o título: Dois irmãos e seus precursores: o mito e a Bíblia na obra de Milton Hatoum. Orientadora: Berta Waldman.

Jornalista. 

Finalista do  Prêmio Jabuti em 2003.

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Publicado

13/11/2024

Edição

Seção

Artigos