René Maran, exilado do tempo

Autores

  • Danielle Grace de Almeida UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Práticas Educacionais e Currículo. Integrante do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem (PPgEL/CCHLA). Natal – RN – Brasil.

Palavras-chave:

René Maran, Poesia guianense, Exílio, literatura latinoamericana em língua francesa

Resumo

O presente artigo pretende examinar a construção de uma poética do exílio na escrita de René Maran (1922;1935). A partir das reflexões de Edward Said (2003) em “Reflexões sobre o exílio”, propõe-se entender a figura do exilado nas representações de nacionalidade como processo constitutivo de uma persona literária ambígua. Além de apontar para a representação de uma ausência, a poesia de Maran acaba por evidenciar a expressão de um sentimento de exílio que está mais fortemente atrelado ao tempo do que exprime, exclusivamente, uma problemática referente às distancias espaciais. Com isso, espera-se discutir o lugar peculiar que Maran ocupa na literatura (francesa e/ou guianense), dando especial atenção a sua poesia, considerada “clássica” e pouco estudada (MOURALIS, 2013; LITTLE, 2005).

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Publicado

16/03/2022

Edição

Seção

Artigos