René Maran, exilado do tempo
Palavras-chave:
René Maran, Poesia guianense, Exílio, literatura latinoamericana em língua francesaResumo
O presente artigo pretende examinar a construção de uma poética do exílio na escrita de René Maran (1922;1935). A partir das reflexões de Edward Said (2003) em “Reflexões sobre o exílio”, propõe-se entender a figura do exilado nas representações de nacionalidade como processo constitutivo de uma persona literária ambígua. Além de apontar para a representação de uma ausência, a poesia de Maran acaba por evidenciar a expressão de um sentimento de exílio que está mais fortemente atrelado ao tempo do que exprime, exclusivamente, uma problemática referente às distancias espaciais. Com isso, espera-se discutir o lugar peculiar que Maran ocupa na literatura (francesa e/ou guianense), dando especial atenção a sua poesia, considerada “clássica” e pouco estudada (MOURALIS, 2013; LITTLE, 2005).
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista Lettres Françaises. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.