Rousseau, sade e casanova: estratégias de sensibilité pura e de libertinagem artificiosa
Palavras-chave:
Rousseau, Literatura de libertinagem, Sade, Casanova, Amor e subjetividade moderna,Resumo
Análise das estratégias narrativas de J.-J. Rousseau, D.F.A. Sade e G. Casanova no que toca às concepções de amor e desejo, relacionadas às de “verdade do coração” e “excesso ilusionista”. Da ideia de autarquia rural, em La Nouvelle Heloïse, de Rousseau – com sua contraposição moralizante aos artifícios do meio urbano –, à de festas suntuosas como provas de amor (ou desejo), em La double épreuve, de Sade, o que se avalia é o ethos da sensibilité versus o libertino. O primeiro estabelece a positividade subjetiva moderna; o segundo a combate em nome da noção moderna, em constituição, do desejo e da sedução. Em Histoire de ma vie, Casanova propõe uma via alternativa, com a concepção nem moralizante, nem cerebral do encontro erótico-amoroso. Indica um modo de prazer na multiplicidade do aqui-e-agora, sem ganas de dominação. Apontamos consequências desses embates na constituição da subjetividade moderna.Downloads
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