Bio-renda e mobilização produtiva

Autores

  • Giuseppe Cocco UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro/Rio de Janeiro – RJ

DOI:

https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2008.v1i1.1068

Palavras-chave:

Assistencialismo, Programa Bolsa Família, Política Social, Empregos,

Resumo

O artigo comenta o “Programa Bolsa Família” e as suas diversas análises das visões políticas. Os primeiros comentários vão para posição de dura crítica ao governo Lula por uma política assistencialista e até clientelista. Em outro extremo aponta para pontos em comum nas diversas abordagens, como por exemplo, seria o caso de insistir no cunho assistencialista do programa, mas de uma maneira positiva, ou seja, os beneficiários do plano terão uma “porta de saída”, no melhoramento do nível da atividade econômica. No contexto da própria política governamental evidenciam-se duas faces de uma mesma insuficiência teórica e política, pela qual se enfatiza como objetivo principal criar empregos para diminuir o número de usuários do programa. No entanto, para algumas análises o programa cria uma acomodação, na qual as pessoas não procurarão por trabalhos, isso freia a ascensão social de milhões de marginalizados. Alguns colunistas de jornais afirmam que o governo Lula trata o rico da mesma maneira que o pobre, - mesmo “carinho”- realiza políticas para as ambas classes sociais. Portanto, as principais conclusões em relação às desigualdades sociais apontam a necessidade da economia crescer, e para haver a emancipação da pobreza deve-se criar empregos e políticas de integração social das famílias desprovidas.

Downloads

Edição

Seção

Artigos