Normatização e racismo de estados: tendências da ação estatal nas políticas urbanas municipais paulistas
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2018.v10i2.11935Palavras-chave:
Neoliberalismo, Parcerias Público-Privadas, Urbanismo, Racismo de Estado, Michel Foucault.Resumo
O presente artigo tem como objetivo o modelo de gestão dos territórios e da população da cidade de São Paulo que está ocorrendo dentro das tendências de racionalidade neoliberal, o que acaba por proporcionar projetos urbanos que se modelam a partir de Parcerias Público-Privadas (PPP). Apoiando-se nos estudos que o filosofo Michel Foucault desenvolveu sobre o controle dos espaços e dos corpos, da produção de subjetividades, as relações de poder-saber e a respeito da governamentalidade, procuramos demonstrar como os atuais projetos urbanos buscam através de padrões normativos perpetuar a gestão da sociedade e a disciplina dos corpos, visando uma sujeição da população dentro de uma racionalidade que ao privilegiar uma organização da cidade em torno da produção e circulação do capital, legitima a institucionalização um racismo de estado.
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